Não me
peça explicações
Não dependo
da razão
Escrevo o
que sinto
Escrevo o
que penso
Escrevo o
que vivo
Também do
que não vivo, penso e sinto
Faço minha
caneta rolar
Não me
prendo nas pautas
Na folha
em branco me faço livre
Rabiscando
da minha vida ou alheia
Porque os
sonhos do poeta
Se fazem
num papel
E seu
pecado supremo é o silêncio
Não te
presto conta
Talvez eu
seja mal criado
Quando deixo
a caneta solar
Mas sou
poeta
Não me
peça explicações
Daniel Cobian
23/02/2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário