sábado, 23 de fevereiro de 2013

NEM SEMPRE HÁ FLORES



Não me peça explicações
Não dependo da razão
Escrevo o que sinto
Escrevo o que penso
Escrevo o que vivo
Também do que não vivo, penso e sinto
Faço minha caneta rolar
Não me prendo nas pautas
Na folha em branco me faço livre
Rabiscando da minha vida ou alheia
Porque os sonhos do poeta
Se fazem num papel
E seu pecado supremo é o silêncio
Não te presto conta
Talvez eu seja mal criado
Quando deixo a caneta solar
Mas sou poeta
Não me peça explicações

Daniel Cobian
23/02/2013

Nenhum comentário:

Postar um comentário