terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

A GUERRA QUE SOU




“Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço.”
Romanos 7:15

No momento em que me vi, desgostei
Em confusões e incertezas habito
Desvanece minha alma em algumas sombras
Sombras que nem sempre são
Não porque elas deixem de existir 
Mas porque morrem esquecidas
Fênix no meu peito
Ao dia sorrio amando
À noite choro detestando
Tudo o que (não) sou
Tudo o que (não) tenho
Maldito sentir
Por que sinto o que não quero?
Inimigo de mim
Sinto minha mente como trincheiras
De uma guerra nada santa
Desejo-te como ferro imantado
Odeio-te como fogo que derrete e congela
Pelo ar que me sustenta, por favor, saia de mim!
Encerre-se a batalha
Voltem os soldados para os seus, aos seus lugares
Me leve daqui
Me liberte de mim

Daniel Cobian
12/02/2013

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