quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O peregrino da alvorada



Corajoso e destemido
O viajante segue em aventuras
Galgando milhas desconhecidas
Descobrindo sonhos ocultos
Ao rumo do horizonte
O andarilho dos mares vaga pelas ondas
Balançando em suas fantasias
No desbravar de longos dias
Desde cedo aprendeu a coragem
Agir com o coração
Sabe que nada é em vão
E desconhece o impossível
Em sua mente nobre
Nobres desejos nascem e renascem
A cada raiar de um novo dia
Novas chances de se aproximar
Exaltado não em sua força
Se fez peregrino da alvorada
Vivendo intensamente o perigo
Andando lado a lado a vitórias
Em cada luta travada
Pois sabe o que arde em seu peito
Sua fé não morre nunca
Sua paixão não cabe em si
Épico em seus pensamentos
E puro em seu agir
Aprendeu com a vida a seguir os seus sinais
Para desvendar os mistérios
Buscando tempos de paz
Viveu dias longos
No deserto de águas
Tempestades, tormentas e nevoeiros
Lançando-o em caminhos de morte
Tentações que o empurravam aos seus pesadelos
Mas aprendeu a guardar seu coração
Da alva vinha sua força
E seu brado era um rugido de leão
Sua saga continua
O orvalho é seu alimento
A cada nova viagem
A cada nova partida
Não sabe quando vai parar
Em lugares mágicos chegará
Lugares ao nível do mar

Daniel Cobian

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