sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

AMOR DE REDENÇÃO



Manhã de Sol e luz
Numa terra de ventos suaves
E brisas que tocam minha face
Se envolvendo em meus braços e abraços
O céu azul me olha como um sorriso
Enquanto ouço o canto dos pássaros
E lembro de um amor antigo
Antigo e infinito
Amor que sempre existiu, que se permitiu
Que abriu mão de si só porque preferiu a mim
Amor que me trouxe até aqui
Não sei expressar, não posso pagar
Só sei que não acabou
Hoje a brisa e o Sol me contam dessa paixão
Cantam em lindas notas, de coração para coração
Sinto até um suave aroma
Enquanto duas lágrimas rolam no meu rosto
Uma me lembrando do que era, do que fui
Do que passou
E a outra me confessando do presente, do que sou
De onde estou
Doce aroma, que exala gratidão
De um sangue que um dia se derramou
Sobre um madeiro rijo, sujo e pecador
Um dia nele eu estive preso
Mas a graça dele me retirou
Agora é paz que me cobre
Sol, luz, brisas e cantos de pássaros
E esse vento sempre será
Hoje sou missionário desse amor
Rendido por opção, falando de redenção
E elevando meu olhar
Vejo o vazio do madeiro
Porque quem, um dia, nele habitou
Hoje habita no meu coração

Daniel Cobian
15/01/12

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